
Eita! Bem que ele tentou. Mas foram tantos os caminhos e as bifurcações que ele não conseguiu se definir.
Andou por vários deles. Alguns confusos, outros estranhos, outros obscuros, outros interessantes, intrigantes.
Tentou chegar a algum lugar como foi aconselhado. E em direção ao centro. Centro. Sei lá do que. Mas tinha que seguir os conselhos. Centro. Central. Como todos diziam: tudo que tende ao centro é melhor.
Mas, nos caminhos que percorreu, encontrou tantas coisas boas, imperdíveis e … pasmem … que não iam ao centro. Não iam a lugar nenhum. E momentaneamente acabava se esquecendo dos “bons” conselhos. Do objetivo… dos outros. Puxa! Mas qual seria realmente o seu?
Sei lá. Talvez algo mais iluminado, mais seguro, mais fácil. Mas será que tudo isto seria possível neste nosso mundinho?
E ele percebeu que estas coisas eram do céu. Aqui não seriam possíveis.
Melhor seria seguir como sempre foi. Andando pra lá e pra cá. Um caminhar errático. Mas que era muito mais prazeroso.
E desenhou no papel todos os seus caminhos percorridos. Alguns mais abertos, outros com mais obstáculos e outros ainda feito igarapés.
O resultado está nesta arte.